Nos últimos anos, os posicionamentos e práticas sustentáveis têm se fortalecido dia após dia, nas mais diversas áreas, incluindo, portanto, as construções civis.
As maneiras de aplicar a sustentabilidade em obras e/ou residências, por exemplo, são variadas. E no meio dessa gama de opções, encontramos a instalação de biodigestores.
Capaz de acelerar o processo de decomposição de matérias orgânicas, como folhas, palhas, fezes e urina, juntamente com a ajuda de bactérias anaeróbicas (aquelas que são sobreviventes à ausência de oxigênio), o biodigestor é um equipamento fechado que, ao decompor tais matérias, automaticamente gera biogás e biofertilizante (adubo), sendo benéfico ao solo e impedindo que o desgaste desses resíduos seja feito de forma prejudicial ao ambiente.
Na maioria das vezes preenchido por alimentos, fezes de animais e completados com determinada quantia de água, permanecendo com 25% de sua capacidade total livre para armazenar o gás produzido, o processo de funcionamento dos biodigestores é dividido em 4 fases: hidrólise, acidificação e/ou estágio de fermentação, acetanogênese e metano e/ou formação de fases metanogênicas.
A ordem desse processo não sofre alterações, embora existam três modelos de biodigestores: descontínuo, semi-contínuo e contínuo.
No formato descontínuo, o equipamento deve estar com carga completa, sendo recarregado apenas quando pausar a produção de biogás. Já naqueles que são semi-contínuo, os carregamentos e descargas acontecem ocasionalmente durante o processo de produção de biogás. Por fim, no modelo contínuo, a carga e a descarga são, conforme o nome indica, contínuas, exigindo um estoque fixo de resíduos orgânicos.
De modo geral, os biodigestores tornaram-se uma escolha sustentável por proporcionarem o reaproveitamento de resíduos orgânicos, a execução de fertilizantes e biogás e pela proteção garantida ao solo.
Esse equipamento é usado em fazendas, residências e em outros locais onde suas funções possam ser vantajosas. Para garantir um biodigestor qualificado e adotar uma prática mais sustentável, venha para a Açofer!
Fonte: Massi Digital