O conceito de anteprojeto é amplamente reconhecido na arquitetura, sendo essencial para o desenvolvimento de uma variedade de projetos. Após a criação de uma maquete 3D ou de um esboço, é necessário aprofundar o planejamento para garantir sua execução com precisão. Nesse sentido, o anteprojeto ganha importância ao detalhar as plantas de cada ambiente, especificando tipos de iluminação, marcenaria, revestimentos, paletas de cores e outros aspectos relevantes.
Além disso, é durante essa etapa que o arquiteto define os fluxos de circulação, a localização de equipamentos, áreas úmidas, entre outros elementos. Se você deseja compreender mais sobre o tema, acompanhe o artigo de hoje!
O que é um anteprojeto?
Para entender melhor o conceito de anteprojeto, é essencial compreender que essa fase vem após a aprovação completa do estudo preliminar e corresponde à segunda etapa de um projeto de arquitetura e design de interiores.
Na prática, enquanto no estudo preliminar são definidos aspectos gerais, como a escolha da cor verde para determinado elemento, no anteprojeto ocorre a especificação detalhada, incluindo o código, a marca, o local de compra e, por vezes, até o preço estimado deste material no mercado. Esse processo se aplica a todos os itens contemplados na proposta.
Além disso, o anteprojeto é o momento de elaborar desenhos mais técnicos, como plantas, cortes e fachadas (discutiremos mais sobre esses aspectos posteriormente), e de fornecer explicações detalhadas sobre os aspectos específicos do projeto para o cliente.
O que é essencial incluir em um anteprojeto
Um anteprojeto requer uma série de documentações essenciais que serão detalhadas a seguir, desde as plantas obrigatórias até outros elementos indispensáveis. Confira:
1 - Planta baixa
A planta baixa é o desenho técnico que representa uma construção a partir de um corte horizontal imaginário à altura de 1,50 metros do piso. Essa planta serve como ponto de partida para a visualização do projeto. Ela possibilita a identificação do número de cômodos, as dimensões dos ambientes, a localização de acessos e outras informações relevantes da obra.
2 - Planta de cobertura
A planta de cobertura representa a parte superior da construção, ou seja, o telhado. Neste desenho, o arquiteto deve detalhar todos os elementos presentes nessa estrutura, como chaminés, calhas, canalizações e volumes de reservatórios.
3 - Planta de localização
A planta de localização oferece uma visão ampla da obra e seu entorno. Nela, o profissional deve delimitar o terreno em relação às ruas e incluir outros elementos como áreas de lazer e muros.
4 - Planta de situação
Assim como a planta de localização, a planta de situação proporciona uma visão geral do imóvel em relação ao seu entorno. No entanto, seu foco é demonstrar a relação da obra com o ambiente ao redor, incluindo construções existentes, demolições futuras, restrições governamentais e informações sobre o terreno.
5 - Corte
Além das plantas, há dois outros documentos essenciais no anteprojeto: as vistas longitudinais ou transversais do desenho arquitetônico, conhecidas como plantas de corte. Elas oferecem uma visão mais detalhada dos ambientes e da altura dos elementos estruturais, sendo úteis para ilustrar a profundidade dos espaços e detalhes que não são visíveis na planta baixa, como escadas, portas e janelas.
6 - Fachada
A planta de fachada, também chamada de planta de elevação, representa a vista externa da obra. Nela, mostra-se a posição do acesso principal, o número de fachadas do lote e as especificações exigidas pela prefeitura para a aprovação do projeto.
Depois de conhecer mais sobre essa etapa importante para uma construção ou reforma, convidamos você a aproveitar para conhecer a nossa loja de materiais para construção. Na Açofer, você encontra tudo o que precisa com o melhor custo-benefício!
Fonte: Massi Digital